ONDA VERDE

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terça-feira, 20 de abril de 2010

QUESTÕES PARA REFLEXÃO DE TODOS

Caros Companheiros e Amigos,

Há alguns dias encaminhei a vocês a entrevista esclarecedora do Deputado Federal Fernando Gabeira do Partido Verde ao JB, centrada em dois pontos fundamentais no meu entender:
Um A questão dos transportes como problema fundamental hoje enfrentada pela nossa população, quantas horas passamos dentro de uma condução em nosso deslocamento casa/trabalho/casa, esse apenas um dos problemas, e que no meu entender está afetando até a saúde de parte de nossa população tanto por problemas neurológicos quanto por problemas de acidentes que vem dia a dia comprometendo a vida dos passageiros e tripulantes das barcas, trens e metrô. E pasmem o atual governo estadual renovou as concessões desses serviços por mais algumas décadas em final de governo.
2 Respostas que devem ser dadas e enfrentadas às mudanças climáticas que estão ocorrendo de forma muito rápida em nosso planeta, e que já atingem nosso Estado incluindo nossa cidade maravilhosa que é litorânea, resultado do aquecimento global que vem causando inúmeras tragédias.
A primeira questão pode ser enfrentada através de atitudes políticas por parte de nossa população, desde manifestações, ações judiciais contra as concessionárias até o posicionamento a ser tomado nas eleições de outubro próximo se colocando radicalmente contra o continuísmo da gestão do poder político em nosso Estado, inclusive contra sua base de apoio no poder legislativo que tem como força principal o PMDB. Nós podemos mudar essa orientação política, precisamos reagir, precisamos refletir sobre programas e propostas, mais não as vazias das mesmas promessas e planos, precisamos de outra atitude de outra forma de pensar o poder e a sociedade em si.
A segunda questão é mais complexa, vai precisar de um amplo movimento de mudanças de atitudes que parta do individual para o coletivo. A terra é o nosso habitat e o homem vem nos últimos cento e cinqüenta anos contribuindo aceleradamente para sua destruição, porém este sobreviverá, quem entrará pelo cano na verdade é a própria espécie humana e outras espécie is animais que não possuem culpa alguma no cartório.
As conseqüências do aquecimento global estão sendo notadas em todo o planeta, diariamente nos colocamos diante de perguntas tais como , poxa nunca tivemos um verão tão quente ou nunca se choveu tanto em poucos dias,e os ventos aumentando de velocidade em nosso país, que num dito popular era abençoada por deus sem terremotos, vulcões ou furacões . Por isso enumero para sua reflexão, não aterrorizando ninguém é claro, algumas conseqüências do aquecimento global:
. Aumento de temperatura do planeta, que está derretendo as camadas polares pondo em risco de extinção várias espécies animais além de elevar o nível das águas dos oceanos o que vai trazer graves problemas as populações que vivem em cidades litorâneas, o Rio de Janeiro precisa estar preparado.
. Aumento de furacões, tufões e ciclones com suas conhecidas catástrofes que eles levam aonde passam, pois com o aumento da temperatura aumenta a evaporação das águas e suas tempestades.
. Aumento de áreas desérticas nas florestas tropicais com a amazônica, provocando a morte de várias espécies de animais e vegetais, além de condenar praticamente a morte as populações indígenas.
. Aumento de várias doenças inclusive ligadas a qualidade do ar, inúmeras doenças respiratórias que vem a cada dia afetando um numero maior de nossa população.
Vou parar por aqui aguardando uma reflexão de todos sobre os temas acima expostos e é claro a contribuição nesse debate, que passa também pelo futuro de nosso Estado, e agradeço aos professores Rocco e Franklim pelas contribuições em nosso encontros,já operava no campo social e agora tento no ambiental.

Pedro Paulo. 20/04/2010
cruz.pedropaulo@uol.com.br
Caso concordem com os temas e queiram expandir o debate , repassem aos seus contatos.

domingo, 18 de abril de 2010

ARTIGO DA SENADORA MARINA SILVA DO PARTIDO VERDE

Dia da vida
SEM ÁGUA não existe vida, saúde ou desenvolvimento sustentável. Se a água for mal tratada e mal gerida, pode ser morte, doença e desigualdade social. E, a cada ano que passa, torna-se maior o complexo desafio para o homem tratar da questão da água em um cenário de industrialização, de urbanização e de mudanças climáticas.
Todos os cenários vislumbrados para o Brasil, no âmbito das mudanças climáticas, apontam para alteração do padrão de chuvas no ano. Avaliando-se o que já acontece hoje em todas as regiões do país, é de se esperar que aumentem os efeitos desastrosos desses fenômenos naturais.

Historicamente, temos tratado a água como um recurso inesgotável.
Embora vivamos em um planeta cuja superfície é ocupada por cerca de dois terços de água, esquecemos que apenas 0,09% dessa água pode ser aproveitada para consumo do homem. E há uma parte significativa que já foi poluída ou degradada pela ação humana.

O Brasil é favorecido com o maior volume de água doce do planeta. Entretanto, difundiu-se aqui, desde Pero Vaz de Caminha, a falsa ideia de abundância. É enganosa a ideia, uma vez que a distribuição é desigual e a maior parte da água está concentrada na bacia amazônica.

Como destino natural das águas de chuvas em um território, os rios, os lagos e os mares trazem em suas entranhas as marcas e os reflexos das atividades humanas. Os rios traduzem, assim, as virtudes e as mazelas de nossa relação com o meio ambiente. Viram o melhor indicador do gerenciamento e da consciência ambiental de uma sociedade. Sob essa perspectiva, há pouco a festejar e muita preocupação com o Dia Mundial da Água, celebrado hoje. Para se ter uma ideia, a maior parte do esgoto gerado nas cidades é despejado sem tratamento nos cursos d'água.

Nas últimas décadas, o Brasil avançou na criação de um aparato legal e institucional que permite gerenciar, de forma adequada, as águas do país. É um sistema que exige a participação cidadã e a consideração das diferentes situações regionais.
Com esse sistema implantado, certamente o Brasil estaria mais bem preparado para enfrentar os desafios que se avizinham. No entanto, o batalha é ainda imensa, já que a questão da água ainda não ocupa a prioridade que deveria ter para os gestores públicos.

Fizemos o Plano Nacional de Recursos Hídricos com intensa participação da sociedade. Agora precisamos enfrentar o grande desafio de implementá-lo. Saneamento básico é a prioridade, investimento obrigatório para quem deseja uma sociedade que sabe cuidar das suas águas em benefício de seus cidadãos.